(Portishead - Roads ....)
Pois muito bem , mais algumas semanas passaram entre aquela noite que marcou profundamente a minha vida, aquela noite com o Kiko, fiquei dias esperando que meu telefone tocasse e nada, nunca tocou, alias, ele não ligou. Fiz aquilo que havia dito, peguei meu melhor vestido, meu melhor salto, minha melhor maquiagem, meu melhor perfume, fiquei o mais deslumbrante possível, estava a um passo, estava acreditando que ainda poderia sim, viver um conto de fadas com aquele homem. Tenho um projeto de fazer um curta junto com as M. das Dores, a historia inicial era algo bem próximo ao ocorrido com o Kiko, hoje ao relembrar desse nosso projeto, acho que seria válido por demais, transformar nossa meteórica historia em um curta metragem. Fica aqui inclusive o contato caso algum de nosso leitores queiram de alguma forma contribuir com esse projeto mariadoseguns@gmail.com .
Os dias passaram, não havia a menor graça sobre nada, tudo era constante e comum ao meu redor, não tinha brilho, cor, nitidez, estava vendo o mundo em matizes, sinceramente não era isso que eu esperava, que eu aguardava, que eu almejava. Por mais incrível que pareça conheci diversas pessoas, porém nenhuma mexeu comigo, vários estavam atrás de mim, mão nenhum deles eu quis. Estava ou ainda estou não sei ao certo, a aguardar este homem, tão misterioso, tão enigmático que sem pedir licença devastou meus sentimentos, me realinhou.
Logo após, o nosso encontro fiquei muito mexida, eu não sei funcionar dessa forma, nunca soube, fico hiper insegura sinto que não sou nada daquilo que penso, que na verdade não sou, talvez nem exista. Uma forma errada, porém, uma forma que encontrei para trabalhar esse tipo de sentimento em mim, foi quando assim eu estiver procurar conhecer outras pessoas. Claro que sei, que é uma tentativa frustrada de tentar esquecer alguém, mais me digam, o que mais eu posso fazer se eu não posso confiar nos meus sentidos ? Se leio algo, interpreto da melhor forma, do melhor modo, da maneira certa para alimentar a minha neurose.
A primeira pessoa a cair nessa teia de esquecimento, foi uma figura até interessante, um homem de uns 28 anos, negro, provavelmente uns 1,70 a 1,75 de altura, meio magro, muito, mais muito educado, de uma gentileza que fez com que eu me sentisse pior ainda por estar o usando. Nos conhecemos e logo o arrastei para o motel. Confesso que ele tinha um dos KCT´s mais estranhos que já vi na minha vida e olha que não foram poucos não. Era com um gancho, só que para baixo, doeu terrores satisfazer aquele homem, mas o fiz. Por diversas vezes ele tentou me beijar, mas o seu gosto não tinha sabor, não tinha tempero, a nossa história, se é que existiu alguma história entre eu ele, era sem vida, não iria além, e isso refletiu em mim na cama, tanto é que já no segundo ato, no meio da nossa segunda trepada pedi que parasse que eu tinha que ir embora, ele ainda tentou me persuadir, me segurando delicadamente entre seus braços, eu, ele, a cama e o espelho em um quarto de motel, essa era a visão que eu tinha. Fetiche, loucura, excesso ou mesmo ainda masoquismo, dei para ele de calcinha e soutian. Mesmo sendo extremamente doce, eu preferir ir embora, e o fiz, saí.
Entrei no carro, as marcas do Kiko ainda eram evidentes em mim, tanto no emocional quanto no físico, vi que o chupão que havia deixado no meu pescoço ainda estava ali, forte, roxo e vivo, e que agora tinha uma companhia, outro chupão ao lado. Triste sina essa minha. Entrei em casa, acessei a Uol, comecei a conversar com mais algumas pessoas, entre elas, uma figura chama minha atenção, uns 30 anos, 1.70 e meio gordinho. Eram aproximadamente 4 horas da manhã, quando dei por mim, ele estava descendo do taxi na porta da minha casa. Entramos, transamos e logo após ele foi embora. Mais um homem gentil, doce e sem vida na minha coleção. A semana ia passando, voando, os dois que tinha conhecido que citei agora, entravam em contato constante comigo pelo MSN, mas eu não dava muita trela, não era isso que queria para mim. Inclusive outras figuras do passado, como o do matagal resolveram me ligar, outros contatos que nunca antes haviam ligado o fizeram. A cada toque, a cada ligação, eu saia correndo, esperançosa que fosse o Kiko, mas de fato nunca foi, para minha sorte ou azar.
A sexta chegou, como prometi, tratei de me arrumar, fiquei simplesmente linda, sem falsas modéstias. Segui em direção a boate, logo ao chegar, avisto um carro semelhante ao dele, fiquei transtornada, estacionei o meu de qualquer jeito e saí correndo para a boate. Mas ainda não era a hora de o reencontrar. Dancei, brinquei, conversei, conheci um alemão, mas ela não curtia meu tipo de “garota” se é que vocês me entendem ... olhava incessantemente para a porta da boate, a cada pessoa que entrava meu coração disparava, mais ainda não era ele. Por um instante eu fiquei triste, M. das Dores maravilhosa como sempre, me observa meio triste e diz: Calma gata, a noite ainda não acabou! Sábias palavras ! Bebi um pouco mais, na verdade bem mais, dancei , sorri, me fiz ser vista, coisa que sei bem como fazer, mas não o vi. Em um determinado instante, ao passar, paro e converso com uma amiga, sinto uma mão me puxando para perto de si, já sentia os braços, o corpo, viro e vejo ... não era o Kiko J, mas era um homem muito interessante, seus 40 anos, branco, alto, não sei a altura porque estava de saltos e já estava bêbada demais, mas provavelmente 1,80m, forte e com um sotaque delicioso, bem ao sul mesmo. Ele foi prático e dogmático, disse: Eu quero te comer todinha sabia ? Apenas sorri e respondi: O que te faz pensar que eu sou tão fácil assim ? ele me puxa, me segura e fala: Porque você gosta de pau e é isso que eu vou te dar agora! ... Não resisti, avisei minhas Marias que eu voltaria e fui ao motel com esse homem. Trepamos muito, mas muito mesmo, de verdade ... teve um instante, alias o nome dele é Ney, que fiquei com medo que ele dormisse, afinal, já tínhamos transado muito mesmo. Quando dei por mim, ouvi um leve ronco, segui em direção ao banheiro, retoquei a maquiagem, coloquei o vestido, meu salto peguei minha bolsa e o acordei, falava baixinho, Ney, Ney acorda ... Do nada esse homem acorda, ainda nu e diz: vem me chupa vai, me chupa (isso me agarrando), fique aberta para o teu macho fica. Em menos de uns 20 segundos, já estava novamente dando para esse homem, foi gostoso, mas hilário depois. O deixei em casa e fui buscar as outras Marias. A M. Gabbana assim que me avistou começou a gritar ... Onde tu tava legião ? Vagabunda .... foi uma fechação só ! no final a M. das Dores me diz que um cara de fora, um negro, alto, estilo armário, havia perguntado a ela que eu era, e que havia me achado linda. A infeliz ao invés de pegar o número dele não, diz só que era minha amiga, ele ainda indagou se eu iria voltar, ela respondeu se bem a conheço entre os dentes : Eu acho !
Os dias passaram, não havia a menor graça sobre nada, tudo era constante e comum ao meu redor, não tinha brilho, cor, nitidez, estava vendo o mundo em matizes, sinceramente não era isso que eu esperava, que eu aguardava, que eu almejava. Por mais incrível que pareça conheci diversas pessoas, porém nenhuma mexeu comigo, vários estavam atrás de mim, mão nenhum deles eu quis. Estava ou ainda estou não sei ao certo, a aguardar este homem, tão misterioso, tão enigmático que sem pedir licença devastou meus sentimentos, me realinhou.
Logo após, o nosso encontro fiquei muito mexida, eu não sei funcionar dessa forma, nunca soube, fico hiper insegura sinto que não sou nada daquilo que penso, que na verdade não sou, talvez nem exista. Uma forma errada, porém, uma forma que encontrei para trabalhar esse tipo de sentimento em mim, foi quando assim eu estiver procurar conhecer outras pessoas. Claro que sei, que é uma tentativa frustrada de tentar esquecer alguém, mais me digam, o que mais eu posso fazer se eu não posso confiar nos meus sentidos ? Se leio algo, interpreto da melhor forma, do melhor modo, da maneira certa para alimentar a minha neurose.
A primeira pessoa a cair nessa teia de esquecimento, foi uma figura até interessante, um homem de uns 28 anos, negro, provavelmente uns 1,70 a 1,75 de altura, meio magro, muito, mais muito educado, de uma gentileza que fez com que eu me sentisse pior ainda por estar o usando. Nos conhecemos e logo o arrastei para o motel. Confesso que ele tinha um dos KCT´s mais estranhos que já vi na minha vida e olha que não foram poucos não. Era com um gancho, só que para baixo, doeu terrores satisfazer aquele homem, mas o fiz. Por diversas vezes ele tentou me beijar, mas o seu gosto não tinha sabor, não tinha tempero, a nossa história, se é que existiu alguma história entre eu ele, era sem vida, não iria além, e isso refletiu em mim na cama, tanto é que já no segundo ato, no meio da nossa segunda trepada pedi que parasse que eu tinha que ir embora, ele ainda tentou me persuadir, me segurando delicadamente entre seus braços, eu, ele, a cama e o espelho em um quarto de motel, essa era a visão que eu tinha. Fetiche, loucura, excesso ou mesmo ainda masoquismo, dei para ele de calcinha e soutian. Mesmo sendo extremamente doce, eu preferir ir embora, e o fiz, saí.
Entrei no carro, as marcas do Kiko ainda eram evidentes em mim, tanto no emocional quanto no físico, vi que o chupão que havia deixado no meu pescoço ainda estava ali, forte, roxo e vivo, e que agora tinha uma companhia, outro chupão ao lado. Triste sina essa minha. Entrei em casa, acessei a Uol, comecei a conversar com mais algumas pessoas, entre elas, uma figura chama minha atenção, uns 30 anos, 1.70 e meio gordinho. Eram aproximadamente 4 horas da manhã, quando dei por mim, ele estava descendo do taxi na porta da minha casa. Entramos, transamos e logo após ele foi embora. Mais um homem gentil, doce e sem vida na minha coleção. A semana ia passando, voando, os dois que tinha conhecido que citei agora, entravam em contato constante comigo pelo MSN, mas eu não dava muita trela, não era isso que queria para mim. Inclusive outras figuras do passado, como o do matagal resolveram me ligar, outros contatos que nunca antes haviam ligado o fizeram. A cada toque, a cada ligação, eu saia correndo, esperançosa que fosse o Kiko, mas de fato nunca foi, para minha sorte ou azar.
A sexta chegou, como prometi, tratei de me arrumar, fiquei simplesmente linda, sem falsas modéstias. Segui em direção a boate, logo ao chegar, avisto um carro semelhante ao dele, fiquei transtornada, estacionei o meu de qualquer jeito e saí correndo para a boate. Mas ainda não era a hora de o reencontrar. Dancei, brinquei, conversei, conheci um alemão, mas ela não curtia meu tipo de “garota” se é que vocês me entendem ... olhava incessantemente para a porta da boate, a cada pessoa que entrava meu coração disparava, mais ainda não era ele. Por um instante eu fiquei triste, M. das Dores maravilhosa como sempre, me observa meio triste e diz: Calma gata, a noite ainda não acabou! Sábias palavras ! Bebi um pouco mais, na verdade bem mais, dancei , sorri, me fiz ser vista, coisa que sei bem como fazer, mas não o vi. Em um determinado instante, ao passar, paro e converso com uma amiga, sinto uma mão me puxando para perto de si, já sentia os braços, o corpo, viro e vejo ... não era o Kiko J, mas era um homem muito interessante, seus 40 anos, branco, alto, não sei a altura porque estava de saltos e já estava bêbada demais, mas provavelmente 1,80m, forte e com um sotaque delicioso, bem ao sul mesmo. Ele foi prático e dogmático, disse: Eu quero te comer todinha sabia ? Apenas sorri e respondi: O que te faz pensar que eu sou tão fácil assim ? ele me puxa, me segura e fala: Porque você gosta de pau e é isso que eu vou te dar agora! ... Não resisti, avisei minhas Marias que eu voltaria e fui ao motel com esse homem. Trepamos muito, mas muito mesmo, de verdade ... teve um instante, alias o nome dele é Ney, que fiquei com medo que ele dormisse, afinal, já tínhamos transado muito mesmo. Quando dei por mim, ouvi um leve ronco, segui em direção ao banheiro, retoquei a maquiagem, coloquei o vestido, meu salto peguei minha bolsa e o acordei, falava baixinho, Ney, Ney acorda ... Do nada esse homem acorda, ainda nu e diz: vem me chupa vai, me chupa (isso me agarrando), fique aberta para o teu macho fica. Em menos de uns 20 segundos, já estava novamente dando para esse homem, foi gostoso, mas hilário depois. O deixei em casa e fui buscar as outras Marias. A M. Gabbana assim que me avistou começou a gritar ... Onde tu tava legião ? Vagabunda .... foi uma fechação só ! no final a M. das Dores me diz que um cara de fora, um negro, alto, estilo armário, havia perguntado a ela que eu era, e que havia me achado linda. A infeliz ao invés de pegar o número dele não, diz só que era minha amiga, ele ainda indagou se eu iria voltar, ela respondeu se bem a conheço entre os dentes : Eu acho !
(Nina Simone ... a Diva do Blues)
Mas o final de semana ainda não tinha acabado, era sábado, mais uma chance de o reencontrar. Dessa vez apostei no Glam Rock ... tão linda quanto na sexta. Dancei, bebi, olhei novamente fixamente para a porta e nada. A M. do Fuxico com seu marido, foram pegar o carro e me deixaram lá, voltaram quase uma hora depois, não preciso nem dizer fazendo o que não é mesmo ?
Sei que,o marido dela a deixou em casa, e depois foi ate a sua casa, já era por volta de umas 5 e meia da manhã ... ainda parei no posto para comprar cigarros e fechar um pouco com a cara do povo ... ao chegar, me bateu uma tristeza tão grande que não agüentei e comecei a desabar em choro, um choro tão sofrido, tão profundo que me aliviava a alma ... peguei o carro, vim para casa, ainda chorando, pensando em quão eloqüente eu sou, quão fullgás eu sou, como eu consegui modificar de tal forma o real e me deixar envolver em uma trama tão complicada onde se quer sei o nome da criatura pela qual estava apaixonada. Cada lágrima que caía era uma reflexão, um balanço de sentimentos desconexos.
Hoje, já estou em outro final de semana, não fui a sexta para essa boate, apenas uma saída do tipo família, com minha mãe e mais alguns amigos. No sábado, resolvi sim ir, queria algo diferente, mas não consegui, fui normal, normal aspas, mesmo sem tanta maquiagem, vestidos, saltos , mesmo de cara lavada ainda sou muito andrógino e diferente, queria ver se caso o encontrasse me reconheceria, mais infelizmente ainda não tinha sido daquela vez.
Cheguei em casa sozinha, não fiquei com ninguém, por opção e falta de opção também e mais uma vez tratei de repensar vários pontos da minha vida. Essa história tem sido muito boa pois me faz pensar, rever, analisar minhas atitudes, essa semana irei completar 25 anos, já não tenho e nem posso mais correr atrás de “Uma Linda Mulher”, tenho que me ater ao real, a realidade, como sabiamente disse a M. da Luz ao me ver: Minha irmã, temos que chorar pelo real, por ele sim ! E é isso que hoje tento fazer. Não nego a hipótese de se um dia o encontrar falar a ele tudo que ele significou a mim, por uma noite, mas a importância dessa noite na minha vida. Vocês minhas caras leitoras sabem, que não sou do tipo que se apaixona fácil, sou dura na queda, dispensei vários e não quis inúmeros por esses dias, nem atrás de homem eu estava, até agora, mas de algum modo de algum jeito, ele conseguiu danificar minhas estruturas, ainda não sei a dimensão do estrago, mas o inventário está sendo feito, logo saberei.
Aqui fica mais um bjo da M. dos Eguns e o muito obrigado por estarem conosco no nosso blog, que diga-se de passagem já esta com cerca de 200 visitas diárias. Nossa meta são 1000 visitas dias e sei que a alcançaremos, para tanto, mostre nosso blog a suas amigas e diga: Conheci um blog que só tem louca, que contam suas histórias de sexo, amor, traição, dor e alegria como se estivessem conversando com um grupo de amigos ! Porque é isso que somos, uma grande rede de amigos ! Um bjo no coração de todasssssssssssssssssssss !
!?!
4 comentários:
Deliciosa! Estou numa correria louca, mas com muita vontade de um repeteco. Tenho te imaginado linda, loira, ruiva ou morena, conjuntinho de vinil, botas e bem puta, do jeito q conheci e pirei! Vou te colocar uma coleira e desfilar com vc d4, feito uma cadela. Depois brincar com 'ele' na sua cara, como se fosse um bastao, passando batonzinho nos seus labios, batendo com ele na sua cara (de leve), e depois pincelando seu anelzinho d-e-l-i-c-i-o-s-o. Acho q uma dakelas suites tematicas do Le B seriam muito apropriadas. Kero seu email para enviar uma msg com mais detalhes. Qto ao curta, curti! Ja pensou nos dois, transando na praça feito uns animais, como dizia o Alceu V e sua amiga so' filmando...besos calientes, neste dia Especial - Kiko
Hummmm, parece deliciosa a idéia ! O contato já dei ...
mariadoseguns@gmail.com
Agora uma dúvida ... oq fez com meu número ? ;)
Mandei uma msg no dia dos Namôs...Não recebeu é?
Recebi ... tentei retornar, mas o número só dava desligado :( Bjos
Postar um comentário