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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

NÃO AO CAVALHEIRISMO...

Ai, gente... que saudades de vocês. Estreando dezembro e também nossa nova casa que ficou babado. Essa coisa parede me excita... adoooooooro! Bem, faz um tempinho que não lhes escrevo, mas é que andava ocupadíssima. Vocês sabem que sou uma viada viajada e também sabem que não moro somente no Brasil. Quando digo que estou fora... acreditem, estou mesmo. Adoro minha vida agitada, sem tempo nem pra respirar. É o que há!

Sim, época de férias e eu estou passando uns dias no Brasil. Na verdade, só volto para Bruxelas em 2010, depois das festividades de final de ano. Pois bem... no sábado passado foi noite de sair com as velhas amigas de guerra e eu estava animadíssima pra rever a noite da cidade. Ai, gente... ô cidadizinha "inha". As coisas continuam as mesmas, o mesmo povo, as mesmas frescas, tudo igual. Agora já sei porque saí do Brasil. Nada se compara a Europa. Vocês precisam experimentar pra ver. Mas tudo bem... também não vou arrasar com o meu país natal. Até que tem uns bofinhos aqui... assim, assim.

Sim, continuando... estava eu belíssima, tomando o meu espumante, quando avisto uma figura conhecida do passado. Era tentador. Adoro as coisas cíclicas, que vem e vão, ainda mais quando o homem vira um fetiche que tem de ser satisfeito a qualquer custo. E foi isso que aquele homem se tornou pra mim e ficar com ele novamente provaria que eu ainda detinha forças sobre sua pessoa. Tratei de jogar todo o meu charme e ele caía na minha a cada piscadela que eu dava. Era super excitante, ainda mais eu que sou uma mulher que adora provocar. Adoro ter esse meu poderio sobre os homens do mundo. Conversamos sobre muitas coisas até que ele, subitamente, me agarrou e me tomou um beijo. Eu correspondi e foi interessante. Bem, fiquei com ele que me acompanhou o resto da noite toda. No entanto, nada mais que o usual e aquele homem, mesmo depois de alguns anos, essencialmente continuava o mesmo.

Bem, depois de algum tempo, ele foi embora e eu continuei por lá mais um pouco. Foi a hora em que realmente me joguei na pista e aproveitei o que mais sei fazer na vida. Jogar charme, beleza e glamour por toda a parte. Eu posso até não ser a Madonna, mas sou bem mais do que muita gente meramente projeta de mim. Ai ai, foi luxo... me joguei pros maxos, dancei feito uma oferecida que eu sou... dei pinta com as mortas de truncadas, as que nunca chupam pau ou doam o "cool"... tu jura, né, Valquíria?! As qualiras mortas de doidas, fuleras mesmo, dessas de beira de esquina e se fazendo de santas, puras e virgens. Isso sim é engraçado. Mas tudo bem, estamos em um país livre e a mentira rola solta. Se até os nossos representantes mentem, porque que as viadas também não podem, não é mesmo? É a última das tendências, ainda mais agora que tá tudo junto e muito misturado: passivas com passivas, passivas se passando por ativas, ativas doando o "cool", ativas roçando o pau com ativas... enfim, rola de tudo nesse nosso mundo globalizado e interligado por computadores. O que não se pode mesmo é perder a viagem.

Mas sim, no outro dia acordei morta de ressacada. Ai, como minha cabeça doía. Trocaria um dos meus conjuntos de brilhantes da Tiffanny por um copo de água da gêiseres italianos. Acordei com o barulho do celular que mostrva no visor: Mensagem. Abri a mensagem e logo percebi que era do homem do dia anterior. Dizia um poema agora, uma frase lírica da qual nem me lembro ao certo. Depois disso vieram outras duas também do mesmo jeito. Aff... fiquei estressada. Foi pra isso que eu acordei? Odeio melosidade, essas coisas de frases e flores. Eu sou uma mulher altamente moderna, antenada com o séc XXI.

Essas coisas de bilhetes, mensagens e tal são coisas do passado e eu não gosto nada disso. Elas geralmente me afastam velozmente de quem as manda. Quer provar que me ama, compra duas passagens pra Paris ou uma TV de 100 polegadas que eu estou querendo há tempos. Ou ainda, me convida pra zoar pelo mundo, me compra jóias caras, me leva para os melhores restaurantes. Não pensem que sou interesseira ou coisa do tipo. Vou dividir todas essas coisas com o cara legal. Só acho que o amor, antes de tudo e sobretudo, deve trazer conforto, até porque cartas de amor e chocolates ele sempre traz, livre e gratuitamente. Um homem pra me conquistar deve ir além do usual, do repetitivo. Se ele tivesse dito na mensagem: "Putz, nem te comi ontem. Eu te quero hoje". Minina, já estaria doida de amor por ele. Esses homens não sabem me conquistar. Essa coisa de "meu amor" não me remove a mínima, mesmo que a Maria dos Eguns ou mesmo a Das Trevas teimem em dizer que meu espírito pisciano diz o contrário. Eu gosto mesmo é de uma boa sacudida, com direito a uma pegada forte e sexo em cima da mesa. Qual mulher não gosta disso? Como disse Nelson Rodrigues: "Nem toda a mulher gosta de apanhar... só as normais". E isto é fato consumado. Ai, vou indo agora... depois volto pra escrever outros babados. Beijos a todos e todas... e muita LUZ no caminho de vocês.