Mais um mês de novembro quase terminando... vamos aproveitar os bons tempos estejam onde estiverem, afinal de contas... CARPE DIEM, meus amores. Aproveitem bem a vida pois um dia ela passa irremediavelmente. Bem, mais um dos meus post certamente reflexivo como disse a Maria Takuda (e quando tu não é reflexiva, bee?). Verdade, amiga... quando eu não sou, né? É um vício que eu tenho. Tenho vício de pensar, sou compulsiva por refletir sobre a minha realidade e sobre os olhares do mundo. O que eu posso fazer se mamãe, desde o berço, já me influenciava a ser uma menina inteligente e aplicada? rsrsrs.
Bem, meus amores... hoje vou falar de uma coisa realmente interessante: os homens. Mas não são todos os homens, claro. Falo de uma espécie em extinção, cada vez menos reproduzida, cada vez menos presente em nossas relações homossexuais, ou seja, o cara ativo. Estava eu pensando sobre o que uma amiga outrora passiva e agora indubitavelmente ativa (pelo menos com o marido atual, pois ela não é obrigada) que disse que somos todos, em maior ou menor grau, versáteis. Verdade... não tinha pensado sob esta ótica. Realmente... como não? Pelo menos quem não cortou seu pinto fora e não é nem PAM AM (Passiva Até a Morte e Após a Morte) ou PAM FM (Passiva Até a Morte da Frente Morta), consegue desempenhar muito bem o papel de ativo.
Bem, em outros posts meus eu já defendi a idéia da real inexistência dos versáteis. Pra mim, na verdade, versátil mesmo é tão falso como uma nota de 25 reais. O que existem são apenas passivos e ativos e suas variantes de meio termo que nada querem sugerir. O mundo real é das dicotomias: o bem e o mal, o existente e o inexistente, o forte e o fraco... portanto, o ativo e passivo. Não há o que fique entre o bem e o mal por exemplo, ou ainda, entre o forte e o fraco... ou você é uma coisa ou é outra. Já dizia mesmo o mestre dos mestres que não se acende vela para dois senhores e eu concordo. Ou você desempenha bem o papel de ativo ou o de passivo.
Essa coisa de versátil foi inventado pelas passivas que não queriam aceitar sua condição de dominados na relação sexual e ficam procurando milhões de maneiras para se justificar. É como a Maria dos Prazeres sempre diz. Ou se dá o cool pra um ativo ou para as que mentem (bichas que dizem ser ativas mas que, de fato, são passivas) e eu, francamente, como ainda não sou obrigada a dar para as que mentem, não vou nem pensar em me tornar uma saboeira de plantão. Outro dia me vi teclando e me oferecendo pra outra passiva (olha só como anda a crise... até que ponto eu cheguei) e já ia até comer a bicha, mas graças a intervenção de um bofe guapo e ativo, eu acordei da minha zona de transe.
Na verdade, gatos e gatas... ser ativo é um dom. Eu defendo essa ideia. Gente, desempenhar qualquer papel é um dom: ou você tem ou não tem. Eu sei disso porque já peguei caras que tinham o dom pra ser ativos. Essa espécie te come com primazia, com vontade e identificação. Devemos saber reconhecê-los de longe pois a dádiva é um dom. É daquele tipo de homem que sabe pegar com a mão certa, sabe te tocar como macho que é e te come sem te machucar nem um pouquinho sequer. Quando você percebe já deu umas 4 ou 5 vezes pro bofe de tanto que é bom, muito melhor que aqueles paus remosos que, quando você dá, fica toda arrebentada como se tivessem metido 5 mãos dentro do seu cool.
Por isso, gatinhas, vocês passivas de carteira e diploma, nada de ficar se atirando nas bichas versáteis, pois são todas passivas. Esse negócio de comer e dar não existe mesmo. É coisa de passiva problemática que não quer dizer que doa seu cool na rua e quer dar uma de homem-macho. Nâo se obriguem e nem se sacrifiquem jogando seus nomes na medina e ficando dignas do mármore do inferno. Nada de se agarrar com outra passiva. Isso vai contra a natureza e as regras básicas de harmonia sexual "bichal". Como disse sabiamente Falcão: "Porque homem é homem, menino é menino, macaco é macaco..." e viada passiva é passiva e pronto. Não caia no conto das multiplicidades de gostos e desejos que elas tem.
Ponham uma coisa na cabeça... salvo em um caso ou outro, o homem que já deu seu rabo nunca mais vai ser como aquele que nunca deu ou que deu uma vez e não gostou mesmo. Essa coisa de gostar de comer e dar é coisa do diabo, querendo mexer com nossa cabeça. Pra lá, capiroto! Podem me chamar de atrasada, fora de moda, ultrapassada e o que quiserem, mas sou como a Maria dos Eguns e aprendi na escolinha que homem é homem e mulher é mulher. Beijos a todas e muita sorte de homem fidedignamente ativos na vida de todas as passivas leitoras deste blog.
Ai... adooooooooooro. Tô toda me tremendo aqui...
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