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quarta-feira, 29 de abril de 2009

O FUNDO DO POÇO

Hoje recebi um telefonema de uma amiga de Paris dizendo que a cidade tá pegando fogo e que Jean-Pierre, meu antigo marido anda me caçando. Adooooro essa perseguição masculina. Sim, eis que minha amiga me liga aos prantos confidenciando que o seu namorado tinha acabado com ela pelo telefone há poucos minutos atrás. Tadinha dela, gente muito boa, mas meio complicada nessas coisas de amor.
Tratei logo de cuidar dela, falando que era assim mesmo. Que tinha que se valorizar e tocar o barco para o Oceano, onde outras águas a esperavam. Porque deve ser assim mesmo, gatas... marido não quer mais? Aff, vá ele tomar no cantinho doce. Não podemos ficar arrastando correntes, correndo atrás, muitas vezes, se humilhando, pedindo pra ele voltar, que amamos muito, que isso e que aquilo. Eu não sei se sou extremamente moderna ou se foi mesmo esse ar de Cinderela, que pensa que tudo termina no Castelo com um belíssimo príncipe, depois das muitas porradas que eu levei na vida que mudou a minha antiga maneira de pensar.
Hoje eu sou mais racional que sentimental, podem ter certeza disso. Não culpo a natureza dos fatos, não culpo nem aos homens que me fizeram sofrer. Eles continuam lá, nas mesmas vidinhas tão pequenas quanto eles, enquanto eu evoluí, cresci, viajei pela Europa quase toda, comprei os perfumes da Dior, usei YSL, D&G, Channel, Givenchy, estive na presença de homens realmente ricos, desses de gastar muito mais que mil reais em uma noite sem crispar as linhas do rosto na hora de pagar a conta. Quando passar toda a minha vida, verei para o passado e constatarei: eu vivi. E acredito que a sensação deva ser muito boa. Antes de tudo e sempre antes mesmo, o amor deve ser o nosso, por nós mesmos. Quem se ama, não se humilha querendo que quem não nos quer mais, volte. Não fica à mercê de coisas ruins, lugares horrorosos e pessoas nefastas que somente nos trazem perigo e destruição. Ora, se eu me amo, não quero minha extinção, então me afasto dessas pessoas que só me trazem perdição, é a lógica.
De repente, me lembrei de um outro fato em minha vida quando, na praia, estava na companhia de duas amigas, igualmente passivas. Uma delas vive um caso de amor com um cara doido, morto de drogado e que já espancou a qualira um milhão de vezes e outro dia até queria matá-la (vejam só a circunstância). Eu dizendo dessa minha bandeira do amor-próprio e tal, levando minhas teorias adiante, quando ela virou pra mim e disse que não era fácil, que ela gostava muito dele, que ele era a vida dela e que eu falava essas coisas porque eu não sabia o que era amor de verdade. É, gatas... imaginem o que uma mulher gabaritada como eu respondi. Virei novamente meu rosto para o lado em que a viada estava e disse: É, gata... se for pra viver assim como você vive, eu jamais quero saber realmente o que é amor. Eu não vim ao mundo pra me maltratar. Que bom pra sra que sabe o que é amor, né? Eu sinto muito!
Mas sim, voltando a minha pobre amiga chorosa... ela me dizendo que estava super triste, que não sabia como viver sem ele, que ia ser a maior barra e que já estava no fundo do poço. Hum... quando ela mencionou "fundo do poço" me veio a mente uma coisa muito certa e que eu levo sempre comigo depois da minha última relação. Gatas, tem gente que vai mesmo pro fundo quando um querido amor se esvai. Eu acho muito devida essa coisa de sofrimento. A viada pode e deve se rasgar todinha pelo bofe que se foi, mas se é pra descer até o fundo do poço, mininas... que pelo menos haja pencas e pencas de maxos lá dentro. Aquela coisa meio TW: milhões de homens esfregando o pau na gente, querendo apertar nossa bunda, bem lusho mesmo.

As minhas amigas sempre riem quando eu falo que até posso ir pro fundo do poço também. Adinal de contas, sou da Luz, mas não sou inatingível. Mas chego na beirada do poço e grito: "Tem homem aíííííííííííííííí?????????????". Se um eco de várias vozes grossas e sedentas responder em coro: "Teeeeeeeeeeeeeeeeeeem". Minina, eu me jogo é de rabo na mesma hora, correndo o risco de ser rasgada pela primeira pica grossa que me encontrar lá dentro. Adooooooooooooooooooro!!!! Acho muito justo isso... na verdade, é justíssimo. Nada melhor pra uma qualira que vem de um desfecho cruel de uma relação outrora interessante do que muitas pirocas diferentes, de vários tamanhos, modelos, cores, grossuras, diâmetros, enfim, fora corpos maravilhosos, com direito àquele maxo delicioso deitado em cima das sras, soltando aquele urro viril nos seus ouvidos. Nossa... é paradisíaco isso! Senti-me transportada para o mais alto céu agora, quase no nirvana.

Pois bem, gatos e gatas, lembrem-se que o poço é seu. Decore-o com aquilo que sua fantasia melhor conjecturar: flores amarelas, sofás de época, tecidos nobres, colunas neoclássicas ou até em estilo Hi-Tech, carros importados, aviões, jatos supersônicos, naves espaciais (porque nessa crise de homens ativos até com ET rola). Ah, sim... e não podem faltar maxos e mais maxos pra deixarem o pesar ficar muito menos pesado. No final de tudo, vocês nem vão querer sair do poço e não vai ser porque ainda estão sofrendo initerruptamente. Vai ser por outras coisas... eu garanto. Beijos a todos e muita LUZ no caminho de vocês


Esse sim é meu fundo do poço com o melhor produto da natureza: o homem e ativo, diga-se de passagem...



E que venham os ativos, pois as passivas já estão prontinhas pra levar pau, pau e mais pau!!

Um comentário:

Anônimo disse...

Oi gatas!
Lindo o novo visual.
Adorei!
Olha, gostaria de colocar um banner de vcs no Anatomia e acabei de copiar o q se encontra no fim da página e o estou colocando lá.
Gostaria q todos os meus visitantes tomassem conhecimento de vcs e seu delicioso blog.
Espero q não se importem e q recebam mtas visitas provenientes do Anatomia.
Tenham um ótimo fim de semana.
C uma infinidade de gatos!
Bjão a cada uma de vcs.

PS: se preferirem outra imagem no banner é só avisar.

T+.