ALOKA CAOLHA

Vai, confessa... Estavam com saudades da do Fuxico não estavam? Pois é bees... para o meu fã clube que me contactou no meu e-mail pedindo notícias minhas, podem se despreocupar. I'm back em grande estilo, e mais glitterinada (por que purpurina é brega). Bees, Bees, Bees... Pior coisa é você ter uma amiga que fura seu olho, não é verdade? Aquela companheira de fofocas, causos, baladas, e na hora que te pinta uma oportunidade de você conhecer um carinha bacana, chega a outra e fura teu olhinho, linda.

Pausa dramática... Negação! Acontece com todas nos neste mundinho pífio e que a cada dia, mais uma qualira se lança no mercado já competitivo e globalizado. Chega uma hora que cidade torna-se pequena por que Fulano já deu pra Cicrano que é amigo de Beltrano que também já comeu Fulano. Pensando nesse mal que nos acomete, lembrei-me de um caso que me ocorreu no qual eu fiquei caolha.

Tinha passado a tarde toda me 'contratando' via Orkut's, Msn's, Manhunt's e afins, quando já vencida pelo cansaço, me lanço numa última e derradeira tentativa e descolo um turista que visitava nossa capital vindo de Santa Catarina (luuuushu). Marcamos para o finzinho da tarde, quando eu, a do Céu e mais uma amiga nossa que não habita mais este planeta, iríamos nos lançar num barzinho local regada a muito álcool e curtição. Esquema pronto, nos arrumamos e saímos, fiz a linha aloka no barzinho enquanto o turista não chegava, descolei uns dois para ir treinando enquanto o prometido não aparecia, quando de repente meu iphone 3G toca e ele dá notícias. Avisou que estava a caminho e ia de táxi, pois não conhecia muito bem a cidade e queria que eu a mostrasse a ele. Demorado 20 minutos, meu celular toca novamente e ele avisa que está na porta do barzinho e pede que eu vá buscá-lo, pois ele não me conhecia.

Espiei pela fresta da janela, caso fosse uma aberração da natureza, me fingia de desentendida e não iria ao encontro dele, se fosse algo dos deuses, respondia prontamente e ia buscá-lo na coleira. Ao dar de olhos na figura que desceu do táxi a minha espera, quase que desmaio: um loiro, não muito magro, não muito forte, olhos verdes e trajando roupas de marca (1° impressão é a que fica) desci as escadas do bar e fui recepcioná-lo. Meninas, tremi todinha quando ele apertou minha mão, e pediu que fossemos a outro lugar. Respondi que sim, mas que estava com amigas e que não as podia deixá-las sozinhas. Ele disse que não tinha problema, apenas íamos a um outro barzinho que ele já frequentava todas as vezes que vinha na capital. Entramos as 4 no táxi e fomos para o lushu's bar. Cartão vip na mão, entramos de graça (tah melbaim), e bebemos horrores. Ele fazendo a linha meio timido e eu fazendo a linha meio piranha enrustida, ataquei sem dó nem piedade.

Saímos tarde da noite do local, e fomos deixadas de táxi em casa. Senti-me realizada, fiz a linha turista, linda e colocada. No dia seguinte, saí as compras no shopping quando avisto o mesmo loiro com minha 'amissíssima' que hoje não se encontra entre nós. Momento baque. Momento susto. Momento stop. Quê melbaim? Comassim? A minha amiga furou meu olho? Segui-os até onde pude, e comprovei que tinha virado caolha: Eles entraram juntos no hotel onde o bofe estava hospedado. Sensação não muito boa e inexplicável. Depois de tudo esclarecido entre eu e minha amiga, vimos que o verdadeiro piranha dessa história era o boy, que tinha marcado com nos duas no mesmo dia só que ele ficou primeiro comigo e depois com ela. Repartimos o mesmo cara, o que é que tem? Não sou muito egoísta, mas bastava ela ter me pedido que eu o emprestava. Não precisava estar fazendo tudo as escondidas. E o pior, sua amiga fura seu olho e ainda omite o ocorrido. Malzão né? Pois é... mas neste mundo concorrido de hoje em dia, se você não dá assistência, abre espaço para a concorrência, e a concorrência come é certo. Beijos meus amores... até a próxima, e cuidado com as 'amizades'.