Olá, gatos e gatas... e eis que o dia amanhece e eu aqui prontamente, já escrevendo e contando as novidades pra vocês. Isso é que dá dormir cedo... você também acaba por acordar cedo...aff! Mas tudo bem, pelo menos, escrevo a todos para contar as novidades e confabular, escrever e filosofar (já sabem que eu adoro. Inclusive, pelo título, já deu pra sacar que é outro post do tipo). Eu sei que a Maria dos Prazeres odeia, mas é do meu ser, do meu íntimo, da minha quintessência (uia, fui longe). Mas é algo que transcende em mim. Eu não sou um ser ordinário nessa terra... sou indubitavelmente um ser extraordinário.
Pois bem, nestes poucos minutos que antecedem minha ida ao trabalho quero falar sobre algo que prezo atualmente como meu lema de vida, para que vocês conheçam um pouco mais do que pensa a Maria da Luz, afinal de contas, é direito do leitor conhecer o ideário de quem lhe escreve. Eu sei muito bem disso pois sou escritora (ainda que amadora, mas sou...hehe) e quero dividir, em especial, as ideias do título de hoje com todos e que é meu lema de ser, de existir, para este momento que estou vivendo. Amanhã, outros temas virão a interpor-se, opor-se, ou ainda, sobrepor-se, não sei o que virá, mas estou ansiosa para conferir.
Sou livre... e quando digo livre falo de que não sou presa a quem ou o que quer que seja. Tenho minhas dependências emocionais como todo mundo tem, mas não sou presa a elas ao ponto de que, se me faltem amanhã, eu morra com elas. Posso fazer o que quero... sim, mas o que nos ensinaram no catecismo: "...mas nem tudo convem", é uma das verdades mais prudentes e eu considero isso como orientação. Apesar de ser louca pela vida (vocês já conferiram em algumas aventuras), sou prudente em minhas escolhas, não excedo os limites que não devem invariavelmente ser excedidos (ou pagarei pela indigestão do excesso). Ser livre não é sinônimo de libertino, imprudente, irresponsável. Ser livre é fazer as escolhas mais acertadas e que não te prejudiquem ou não prejudiquem às outras pessoas. Fui wiccana em um dado momento da minha vida e o que aprendi na Rede Wicca se aplica a minha vida desde sempre: "Confiança e amor perfeitos... posso fazer o que quero desde que não faça mal a mim e nem a outrem" (Rede Wicca). Sou livre, pois sou autêntica, única e soberana sobre minha vida.
Sou liberta... e pensem o que quiserem, mas ser liberta e ser livre, ainda que advenham de um mesmo sentido, não significam a mesma coisa. Na verdade, essas três palavras, uma vem a ser concebida pela outra, uma contem a outra: enquanto livre, posso ser liberta e enquanto liberta, posso ser libertária. Sou liberta no sentido de que não tenho vícios (a despeito do que as outras Marias vão dizer, não sou viciada por pau...kkk, só um pouquinho, dentro dos limites permitidos pela OMA - Organização Mundial das Avulsas e que não caracteriza vício...hahaha). Sou liberta no sentido de que não tenho opressores, sou dona das minhas decisões e arquiteta das minhas ações de vida. Posso não controlar todas as variáveis, mas as que posso... controlo-as com maestria. Não ter as rédeas de sua vida é a pior coisa que pode existir. Não ter força para tomar as decisões a seu favor, para o seu próprio bem, ainda que te façam sofrer momentaneamente (porque não há dor ou sofrimento que dure para sempre... quem disser o contrário, jamais sofreu nessa vida) é um erro fatal e em breve trará problemas para quem pensa dessa forma. Sou liberta por que faço-me o bem e o bem faço a quem me rodeia, ainda que sejam amigos ou inimigos (porque inimigos são os amigos que não compreendem tua missão aqui e, erroneamente, pensam que você nasceu exclusivamente para desafiá-los... eh, seria um luxo nascer alguém exclusivamente pra você, mas Deus não tem tempo pra isso). Sou liberta do desejo de vingança (ainda que tenha meus rompantes, confio nos guias da Maria dos Eguns... eles me fazem justiça... sim, justiça e nunca vingança), sou liberta do desejo de desejar o mal, de pensar premeditadamente, de fazer agressões e de muitas outras coisas boas mais. E se sou liberta, eu sou livre também.
Sou libertária, porque acho que é minha responsabilidade como pessoa acordar os que ainda dormem para a realidade. Não sou melhor e nem pior do que os que ainda dormem apenas por que eu estou acordada (ou em processo de acordar). Apenas acordei primeiro e contemplei o sol e vi que a luz era boa (assim como Deus disse quando a fez). Eu acho deveras injusto, desleal e incrivelmente egoísta que eu acorde e esqueça de meus outros companheiros que ainda adormecem na mesquinharia, na torpeza, na incredulidade (deixando-se de acreditar naquilo que realmente importa), na futilidade extrema (porque tudo que é demais sempre sobra), na soberbia (ainda que todos os homens não sejam iguais perante os homens, eles o são perante a Deus e Deus não faz-lhes distinção.... todos nós somos da mesma matéria e pereceremos do mesmo jeito... é incabida a distinção). Então por isso que sou libertária porque uso meus ideiais para dispertar os ideiais dos outros. Não tenho a pretensão de que meus ideais se tornem os seus, mas espero que saibas por onde começar os teus. É como a velha questão do caderno de caligrafia, companheiro de alguns no ensino fundamental: foi copiando, sublinhando, preenchendo com o meu lápis o modelo de alguém que eu aprendi a reconhecer minha letra, ou seja, minha individualidade.
Por isso, gatos e gatas, depois deste post hiper sério e quem diria, quicá, chato e enfadonho para alguns, peço-lhe que sejam libertários e excluam tudo o que não serve em suas vidas. Carpe Diem!! (Expressão em latim que quer dizer: "aproveitem o dia") Não foi isso que aprendemos no filme "Sociedade dos Poetas Mortos"? E eu acrescento: ... et Noctem! (e a noite). O mundo de hoje é por demais dinâmico para que aproveitemos apenas o dia, apenas o visível, apenas o paupável... temos por ocasião do momento, ir além... para além de nós, para muito além de nós, como preconizava Jean-Paul Sartre, um lempejo do Existencialismo. VIvam e sejam livres. Sendo livres, procurem ser libertos... e em sendo libertos, abraçem a arte de libertar. Uma arte digna, nobre e engrandecedora. Eu afirmo por experiência própria. Beijos no coração de todas e muita LUZ no caminho de vocês.
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