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terça-feira, 13 de janeiro de 2009

FALOSOFIA


"Dizia que um homem pode perfeitamente não se lembrar da forma ou do jeito do seu braço. Pode esquecer um ferimento no rosto, mas nunca esquecerá a forma do seu pênis. Presta-lhe mais atenção do que a qualquer outra coisa. Dedica-lhe mais afagos e zelo do que a qualquer outra parte do corpo. Protege-o acima de tudo. Além disso, é gratificante a todo homem poder se orgulhar do seu pênis - seu tamanho, forma, qualidade e desempenho. Tudo o que corrói esse orgulho corrói o próprio homem. Para ele, o pênis é de suprema importância."

Regina Navarro Lins - Culto ao Falo (http://www.casadobruxo.com.br/poesia/r/reginan11.htm)


Ai, gatas... hoje venho falar de algo que nunca me canso de falar: de pau, pênis, cacete, piroca ou do que vocês quiserem chamá-lo. É como eu disse anteriormente e continuo a dizer. Gatas, não são só os santos que fazem milagres nesta vida. Ele pode até não ser santo, mas faz terrores de prodígios. Não é a toa que, na antiguidade, chegou até a ser adorado como um deus... pense!!

Eu penso no pênis como uma entidade do bem e do mal. Em minutos, pode te levar às alturas do gozo nirvânico até o mais profundo do inferno de Dante. Pode ser tanto o propiciador de prazeres como o causador de muitos males. Não se ouvida a importância do pênis para a vida dos homens, sobretudo para os gays. Tudo gira em torno de sexo e, claro, de um bom, grande e belíssimo cacete. Eu sempre penso nele como no símbolo do yin yang, que une pólos opostos e diferentes. O pênis é tudo isso: causa dor e prazer, nasce-se por seu intermédio e pode-se morrer por este mesmo intermédio e mesmo quem não o usa com frequência nasceu com um.

Hoje eu acordei pensativa com essa coisa de pau. Fiquei pensando em como é realmente notável nossa fixação por ele e o quanto ele direciona nossas atitudes e comportamento. A importância dele é tão notada que ele serve de referência para diferenciar-nos em nossas questões sexuais, por exemplo. O ativo introduz o seu pênis no passivo, enquanto este último é penetrado pelo pênis do primeiro. Viram como são as coisas? Como o desempenho do nosso papel 'peniano' nos define em inúmeras coisas? Não podemos, portanto, negar essa influência e, diria até, importância dada ao 'moço' em nossos dias atuais.

É por ele que nasce o tal 'Complexo de Édipo', do qual falou Freud, cuminando com a Fase Fálica, denominada como a fase de importância do pênis e de sua presença, pois a menina se frusta quando percebe não ter um. É um tanto interessante essa coisa da supremacia do pênis. Eu apenas quis dar um exemplo meio filosófico (hoje acordei aristotélica, fazer o que, né?). Até pensei em começar um estudo ímpar: sobre a FALOSOFIA (ou o estudo do falo, do pênis e suas atribuições). Vou ver se acho algum curso do tipo. Se não encontrar, vou abrir uma turma especial e informo a todas que quiserem estudar os predicados deste órgão "vital".

Lindas, aproveitem suas vidas e se joguem na rola ou metam rolas nas outras passivas. Neste nossa 'quase' Era de Aquário permite-se de tudo, almeja-se a complexidade da totalidade das sensações, busca-se a ultrapassagem dos limites. Cautela é necessário, pois o mesmo pau que dá prazer, pode ser o mesmo que vai fazer você se desesperar ao descobrir que algo não saiu tão bem quanto você imaginava. Infelizmente, este também é o século dos sintéticos e tudo que é feito de borracha é incrivelmente bem vindo, por isso, gatas... nada de esquecer da camisinha, como mesmo alertou a Maria Flex. No mais... juízo nas cabeças de todas. Lembrem-se sempre que não pecamos pelo uso, mas pelo abuso. Beijos da Maria da Luz.

Ai, que luxo!! Eu já quero!!!

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