Bem, fazia um tempo que eu não andava de ônibus. Ontem quis me aventurar e na ida ao trabalho, peguei um ônibus que, por sinal, estava lotado. Sim, amiga, assim como esse da fotinha. Fiquei toda expremida, com o meu rayban no rosto, toda vestidinha de homem sério, com direito a gravata e tudo. Já viu, né? São os ossos do ofício.Pois bem, continuando, eu quero falar de certos prazeres que existem em se andar em um ônibus lotado, os quais já tinha até esquecido.
Entrei no ônibus, passei pela catraca e fiquei acomodada em um dos locais a frente, segurando meus cadernos de aula e uma "necessaire" que toda mulher moderna tem que ter (desculpem as mais modernas que usam aquelas sacolinhas tão em moda hoje em dia, mas eu sou uma mulher tradicional...rsrs). Paradas mais a frente, eis que entra um homem: gatas, que homem era aquele.
Fiquei logo nervosa pois, como o ônibus estava lotado, ele se pôs exatamente atrás de mim.Ai, bunitas de corpo e de alma, imaginem a situação. Eu tremia terrores, imaginava e vagava pensando naquele homem me comendo todinha, rspirando na minha nuca, falando obcenidades no meu ouvido. Estava tudo lindo na minha imaginação, até que uma curva mudou tudo: com a força do ônibus para passar pela curva, ele veio todo em cima de mim, encostando aquele volume na minha bunda. Acho que fui ao céu nessa hora. Senti toda a pressão do babado. Foi luxo!
Depois daquela curva reveladora, nosso bofe acho que percebeu que eu gostara do que aconteceu. Dali em diante, todas as curvas foram aproveitadas e, por vezes, as vias retas também. Eu ficava meio desconsertada pela situação, no ônibus, mas estava adorando o roça-roça meio que discreto. Olhava por vezes pelo reflexo da janela e ele me olhava fixadamente, em um momento ou outro. Infelizmente, a parada dele chegou primeiro que a minha. Ele virou como se não tivesse acontecendo nada, indo em direção a porta e desceu.
Eu fiquei olhando-o andar em direção a parada enquanto outras pessoas desciam do ônibus. Foi quando ele me olhou diretamente e riu. Nossa, minha alma congelou e me deu vontade de mandar o trabalho pras cucuias e descer ali mesmo pra saber o nome dele, telefones, contatos, orkut, MSN, enfim. Mas a mente, por vezes, é mais lenta que a atitude. Quando dei por mim, o ônibus arrancava novamente e eu apenas fiquei olhando aquele homem delicioso distanciando-se cada vez mais, ainda me olhando e sorrindo manhosa e ardilmente.
Ai, que ódio de mim! Eu doida pra encontrar um homem que me coma e deixei esse escapar. Não me perdôo nunca mais. Mas adorei minha viagem de ônibus. Foi extremamente proveitosa. Espero encontrar esse homem outras vezes (Maria dos Eguns, me ajuda, mermã! Olha nos búzios e pergunta pros caboclos) ou, melhor, quero outros homens como ele roçando tudo no meu rabo excitado. Acho que agora vou andar mais de buzão. E espero pegar todos os lotados da cidade. Beijos!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário