I feel the adrenaline movin' through my veins
Spotlight on me and I'm ready to break
Spotlight on me and I'm ready to break
E a bicha entrando glamourosa, só no folho, mais iluminada que uma árvore de natal, no palco de estreia… ALOKA!
Bom, gente. Gosto de entrar de uma vez, sem avisar, mas hoje decidi fazer diferente pra fugir da rotina, vou fazer a linha educada e me apresentar brevemente a vocês. Eu sou a Maria Takuda, uma ativa convicta, correspondente-estagiária Descaralhada diretamente de Berlim, Alemanha. Quero deixar vocês a par dos mais importantes bafons do velho mundo.
Hoje quando voltava pra casa da labuta nossa de cada dia, porque bee que se preze tem que ser independente, peguei o lindíssimo metrô da minha cidade, porque tem dias em que eu deixo meu Saturn Sky na garagens para apreciar as beldades da capital alemã. Lógico, né? Faço a linha “eu sou casada, mas não estou morta, NEM CEGA”. Adoro um frisonzinho com os habitantes locais, uma troca de olhares, ou até mesmo um bom papo sobre moda, cultura ou outro assunto qualquer que o cidadão queira conversar. Mas amigas, acreditem, não passo disso. Tenho minha veia fuleira, como todas as Marias, mas depois que me casei, não passo do flert com os outros bofes. E hoje foi um dia muito produtivo nesta área. Troquei olhares iniciais com aquele macho lindo, porque eu sou ativa, mas não gosto de mulher miando no meu ouvido. Como vocês, eu admiro um homem realmente homem, com voz e jeito de macho, mas que adore rebolar num cacete. Ele carregava uma mochila e um tinha também um quimono nas mãos. Fiquei pensando que luta aquele cara lindo praticava. Imaginei logo ele dando uma chave de cocha sem saída em mim, aplicando um Ippon que me finalizaria numa cena fulgaz. Por sorte, meu affair não estava por perto para me censurar. Me aproximei e puxei assunto. Logo duas senhoras desocuparam suas cadeiras no meio do vagão, mas continuamos de pe, conversando. I introduced myself, como sempre, como Danielle, não quis saber o nome dele. Conversamos sobre moda, cultura geral e a crise financeira mundial. Mas eis que o cansaço toma conta, pois o dia inteiro andando para todos os lados, resolvendo os mais diversos problemas, como foi hoje, não é fácil! Decidi sentar em uma cadeira vaga, que agora era a única, pois um italiano havia sentado na outra. Eu, educadamente pedi o quimono que ele tinha em mãos, para que eu segurasse.
Minhas irmãs, neste momento fui acometido de um arrependimento tremendo. Não sei porque, mas deve ser o frio, meu nariz não fica com a mesma sensibilidade aqui a -3° C. mas àquela distancia, com o quimono em minhas mãos, não teve como não sentir. Que horror! Na mesma hora eu ofereci a cadeira a ele, fingindo ter não notado que estava próximo a minha parada. Entreguei o quimono a ele novamente e fiz que ia descer, mas me escondi em meio aos outros passageiros, no final do vagão. Minhas irmãs, não tem coisa pior que homem fedendo a macaco. Gosto de homem limpinho, cheiroso e de preferência com aquele City Glam (não conhece, gata?! Vai numa loja dessas, da uma de fina e experimenta, so pra saber do que eu estou falando) em pouca quantidade, claro. Mas o que eu mais gosto é de cheiro de homem que acabou de tomar banho com sais, aquele frescor exalando, contagiando o quarto inteiro, ai, um lusho! Ops, desculpe, por vezes meu lado passiva fala mais alto.
Pois é bonitas, sempre que forem encontrar aquele gato, ou mesmo um outro qualquer, jamais dêem motivos para que eles saiam por ai dizendo que as senhoras fedem mais que um Didelphis marsupialis em dia de estresse. Tomem aquele banho com minerais da Islandia, passem aquele oleo Victoria’s Secret e arrematem com um 212 so pra dar um toque especial, nada de exageros.
Bjos gatas e até a próxima.
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